segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Santa Cruz Futebol Clube
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Santa Cruz
Nome
Santa Cruz Futebol Clube
Alcunhas
Cobra coralTricolorSantaSantinhaTerror do NordesteMais Querido
Torcedor
Tricolor,Trisuname
Mascote
Cobra Coral
Fundação
3 de Fevereiro de 1914 (95 anos)
Estádio
Estádio do Arruda
Capacidade
60.044[1]
Presidente
Fernando Bezerra Coelho
Treinador
Marcio Bittencourt
Patrocinador
Medial SaúdeMotos Shineray
Material Esportivo
Penalty
Liga
Campeonato PernambucanoCopa do Brasil
Divisão 2008
7° ColocadoSérie C: 30º Colocado
Ranking nacional
21º lugar, 1.134 pontos
Website
www.coralnet.com.br
www.loucospelosanta.com.br





 
Uniformetitular





 
Uniformealternativo
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O Santa Cruz Futebol Clube é um clube brasileiro de futebol, da cidade do Recife, do estado de Pernambuco que foi fundado em 1914. O Santa, como é chamado, ostenta entre as suas principais conquistas, 24 títulos estaduais e também o titulo de Fita Azul do Brasil em 1980, já tendo sido semifinalista do Campeonato Brasileiro na década de 1970, sua fase áurea. Também é conhecido por ser proprietário do segundo maior estádio particular do Brasil, palco inclusive, de diversas partidas da Seleção Brasileira. Possui rivais históricos, dentre eles, o Sport a qual protagoniza o Clássico das Multidões e o Clássico das Emoções contra o outro rival, o Náutico.
Índice[esconder]
1 História
1.1 Fundação
1.2 Primeiros jogos
1.3 Primeiras conquistas
1.4 Anos 50 - Festa da Poeira
1.5 Anos 60/70 - Terror do Nordeste
1.6 Anos 80/2000 - Sucesso Tricolor
1.7 2006/2009 - O "Fundo do Poço" do Santa
2 Títulos
2.1 Regionais
2.2 Estaduais
2.3 Outros
2.3.1 Internacionais
2.3.2 Nacionais
2.3.3 Regionais
2.3.4 Estaduais
2.3.5 Categorias de Base
3 Estatísticas
4 Colocações nos últimos anos
5 Curiosidades
6 Maiores Públicos do Santa Cruz no Arruda
7 Ídolos
8 Elenco Atual
9 Rivalidade
10 Ligações externas
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[editar] História

[editar] Fundação
O Santa Cruz foi fundado em 3 de fevereiro de 1914, por um grupo de 11 meninos do Recife. A idéia do nome "Santa Cruz" adveio em razão ao pátio da Igreja de Santa Cruz, onde, este grupo de jovens, com idades entre 14 e 16 anos, costumava jogar futebol, afinal, naquela época não existiam campos.
Os fundadores do clube reuniram-se na Rua da Mangueira n° 2, distrito da Boa Vista, por volta das 19 horas. Estiveram presente os senhores Quintino Miranda Paes Barreto, José Luiz Vieira, José Glacério Bonfim, Abelardo Costa, Augusto Flankin Ramos, Orlando Elias dos Santos, Alexandre Carvalho, Oswaldo dos Santos Ramos, Luiz de Gonzaga Barbalho Uchôa Dornelas Câmara.
A primeira diretoria do Santa Cruz ficou assim estabelecida:
Presidente: José Luis Vieira
Vice-presidente: Quintino Miranda Paes Barreto
Primeiro secretário: Luiz de Gonzaga Barbalho
Diretor de Esportes: Orlando Elias dos Santos
Na reunião, definiu-se o nome da nova agremiação como sendo "Santa Cruz Foot-Ball Club". As cores escolhidas foram o branco e preto. Posteriormente, porém, devido a igualdade de cores com o Flamengo local, o Santa adotou o vermelho, tornando-se tricolor.

[editar] Primeiros jogos
O primeiro adversário do Santa Cruz foi o Rio Negro, na campina do Derby, onde foi atraído um bom público para ver jogar o "time dos meninos". O time, apesar de acostumado a jogar somente nas ruas, não estranhou o campo e conseguiu uma facil vitória pelo placar de 7 a 0. A equipe era formada por: Waldemar Monteiro; Abelardo Costa e Humberto Barreto; Raimundo Diniz, Osvaldo Ramos e José Bonfim; Quintino Miranda, Sílvio Machado, José Vieira, Augusto Ramos e Osvaldo Ferreira.
O Rio Negro, não conformado com a goleada sofrida, pediu revanche, chamando o jogo para o seu campo, localizado na Rua São Borja, impondo ainda uma condição: o centroavante Sílvio Machado, do Santa Cruz, não poderia atuar, porque tinha sido o melhor jogador em campo na primeira partida, tendo marcado 5 dos 7 gols do Santa Cruz. O time tricolor aceitou a condição e escalou Carlindo para substituir o seu artilheiro. Ao final do jogo, o placar apontava 9 a 0 para o Santa Cruz, tendo Carlindo assinalado seis gols.
Treinando sempre com a bola que José Luis Vieira ajudou a comprar por 8.500 réis, o Santa viria depois a conquistar mais uma sensacional vitória sobre um time famoso da cidade, na época: o Western Telegraph Company, composto exclusivamente por elementos ingleses que trabalhavam no Recife.
Como não podia ser diferente, o Santa Cruz passou por momentos de crises e, em um desses momentos, mais precisamente em 1914, foi proposto por um dos fundadores em uma reunião, o gasto dos únicos seis mil réis existentes em caixa na compra de uma máquina elétrica de fazer caldo de cana (o que era sucesso na época, na Rua da Aurora). Foi quando Alexandre de Carvalho deu um murro em cima da mesa, evitando com esse gesto de revolta o fechamento do clube.
Como foi fundado por representantes da classe média, o Santa Cruz sempre foi um clube popular, aceitando inclusive negros no time (o primeiro foi Teófilo Batista de Carvalho, conhecido popularmente por Lacraia), coisa rara nesta época. Era mais um passo para a popularização do clube, numa época em que o futebol ainda era um esporte fechado, praticado por rapazes da elite ou por funcionários das várias companhias inglesas que funcionavam na cidade do Recife.
Logo, os torcedores pernambucanos tomaram conhecimento das façanhas de Pitota e Tiano (o médico Martiniano Fernandes), que em dado momento tornou-se para os recifenses, mais importante do que Santos Dumont, o pai da aviação. No dia 30 de janeiro de 1919, Dumont transitava pela capital pernambucana, mas a cidade só comentava sobre a vitória tricolor sobre o Botafogo – a primeira de um time do Nordeste sobre uma equipe do Rio de Janeiro – por 3 a 2. Tiano marcou dois gols e o "Jornal Pequeno", da segunda-feira, 31, dizia: "O Botafogo Futebol Clube é derrotado pelos "meninos" cá de casa pelo escore de 3 x 2".

[editar] Primeiras conquistas
O clube entrou na Liga em 1917 e chegou às finais, mas perdeu para o Flamengo-PE. Em 1931, mais precisamente a 13 de dezembro, o Santa fazia seu pavilhão espraiar-se por todo Pernambuco, quando, depois de uma bela campanha, derrotava o Torre por 2 a 0, gols de Valfrido e Estevão e sagrava-se campeão estadual pela primeira vez. Entre os campeões, duas figuras lendárias no futebol pernambucano: o centroavante Tará e Sherlock. Os heróis do primeiro título do Santa foram: Dada, Sherlock e Fernando; Doía, Julinho e Zezé; Walfrido, Aluízio, Neves, Tara, Lauro e Estevão, João Martins e Popó. Este time conseguiu também o título de 1935.
Em 1943, o dirigente Aristófanes de Andrade conseguiu alugar um terreno próximo às ruas Beberibe e das Moças, onde muitos anos depois, seria instalado o Estádio José do Rego Maciel, o Arruda. Na década de 1940, a equipe levantou três títulos (1940, 1946 e 1947), antes de passar dez anos em jejum.

[editar] Anos 50 - Festa da Poeira
No dia 16 de março de 1958, em uma tarde ensolarada de domingo, o Santa entrava em campo para pôr fim no incômodo jejum de 10 anos sem a conquista estadual. O título valia pelo Campeonato Pernambucano de 1957 e seria decidido contra o Sport. O Santa Cruz entrou em campo com a seguinte escalação: Aníbal; Diogo e Sidney; Zequinha, Aldemar e Edinho; Lanzoninho, Rudimar, Faustino, Mituca e Jorginho. O técnico era Alfredo González. O Sport estava formado por: Manga; Bria e Osmar; Zé Maria, Mirim e Pinheirense; Roque, Traçaia, Liminha, Carlos Alberto e Geo.
A decisão foi disputada em solo inimigo, na Ilha do Retiro, pois o Sport venceu no sorteio. Caso tivesse sido vencedor, o Santa mandaria a partida nos Aflitos, estádio do Náutico, pois o Tricolor ainda não possuía estádio próprio na época.
A arbitragem da partida foi composta pelo uruguaio Estéban Marino, que foi auxiliado pelos bandeirinhas Amílcar Ferreira (carioca) e José Peixoto nova. Para o confronto, um público de 29.051 torcedores (para uma renda de 1.062.162 cruzeiros) animavam o espetáculo. No centro do gramado, o árbitro conversava com os capitães Aldemar e Mirim.
Naquele ano, o Santa Cruz já havia conquistado os títulos de juvenis e aspirantes. Faltava o de profissionais, almejado durante uma longa década. E ele começou a surgir logo ao 4 minutos de jogo, com um gol de cabeça de Rudimar, após cobrança de escanteio de Faustino. A festa da torcida do Santa aumentou quando, aos 18 minutos, Lanonzinho penetra na área adversária e é abruptamente impedido por Osmar. Pênalti, que Aldemar converte. Banderinhas se agitavam na torcida do Santa, enquanto a torcida do Sport passou a vaiar seu técnico, o argentino Dante Bianchi.
Só dava Santa. Logo aos dois minutos do segundo tempo, outro gol tricolor: o então jovem goleiro Manga solta a bola nos pés de Mituca, que apenas tem o trabalho de empurrá-la para as redes. O Sport descontou aos 22 minutos, com Carlos Alberto. A reação rubro-negra continuou com o segundo gol, marcado por Zé Maria com um chute de fora da área. Porem paraou por aí. O placar de 3 a 2 deu o título ao Santa Cruz, que pôde, enfim, comemorar um título de Campeão de Pernambuco após uma década de espera.

[editar] Anos 60/70 - Terror do Nordeste
Nos anos que seguiram, por volta da década de 70, o Santa Cruz adotou uma forma de administrar bastante democrática, sob a forma de colegiado. Durante esses anos, o Santa Cruz foi o time Pernambucano a conquistar o maior número de títulos estaduais, e vencendo o Torneio Norte-Nordeste de 1967 (inclusive goleando o Remo do Pará por impiedosos 9 a 0) e constituindo-se numa das maiores expressões do futebol nordestino da época.
Mais uma vez, o clube passaria nove anos esperando antes de comemorar. Em 1969 os tricolores quebram o jejum e dão início ao Pentacampeonato do estado, maior série do clube até hoje.
Na década de 1970, a torcida tricolor teve mais um motivo para comemorar: a inauguração do Arruda. O estádio, cujo terreno havia sido posto a venda em 1952 pelo proprietário do terreno, recebeu o nome de José do Rego Maciel, por ter sido este o prefeito na época em que o Santa recebeu da prefeitura a posse definitiva do terreno, em 1954. Somente em 1965, com a venda de cadeiras cativas e títulos patrimoniais é que o Tricolor começou a construir seu estádio.
A partida inaugural do Arruda ocorreu no dia 4 de julho de 1972. O jogo comemorativo foi contra o Flamengo do Rio de Janeiro, e o Santa entrou em campo com a seguinte escalação: Detinho; Ferreira, Sapatão, Rivaldo e Cabral (Botinha); Erb e Luciano; Cuíca (Beto), Fernando Santana (Zito), Ramón e Betinho. O Flamengo esteve formado por: Renato; Moreira, Chiquinho, Tinho e Wanderlei; Zanata e Zé Mário (Liminha); Vicente (Dionísio), Caio (Ademir), Doval (Fio) e Arilson. A partida terminou com um empate sem gols. A renda foi de CR$ 193.834,00, com um público total de 47.688 pagantes.
Em 1975, os tricolores fazem uma campanha brilhante no Campeonato Brasileiro e chegam às semifinais, após vencer o Palmeiras (à época conhecido como "Academia") por 3 a 2 dentro do Parque Antárctica nas oitavas-de-final, e o Flamengo em pleno Maracanã, de virada, por 3 a 1, nas quartas-de-final, vindo a perder a vaga para o Cruzeiro, em jogo marcado por uma controvertida arbitragem de Armando Marques, que, entre outras, deixou de assinalar um pênalti claro em favor do time Tricolor e validou um gol irregular dos mineiros, dando a estes a classificação para a final da competição.
Caso tivesse obtido a vaga para a final, o Santa Cruz decidiria o Campeonato Brasileiro em Recife, já que havia realizado a melhor campanha entre os finalistas, ratificando a sua condição de um dos grandes times do Brasil na época, assim como o Internacional, o Fluminense e o Cruzeiro, que disputaram as primeiras colocações neste ano.
Em 1976, aparece no time o centroavante Nunes e o Santa levanta o Campeonato Pernambucano (Bi Super-Campeão). No Campeonato Brasileiro o Santa Cruz chega em décimo-primeiro lugar, entre 54 concorrentes. No ano de 1977 seria o décimo colorado e em 1978, o quinto, o que mostra a força do Santa Cruz nas edições nacional dos anos 70. Ainda na década, o Santa sagra-se Bicampeão Pernambucano em 1978 e 1979, colecionando 7 títulos estaduais entre 1970 e 1979.
Em 1980, o Santa conquistou o título de Fita Azul do Brasil, que foi dado pela CBF ao Santa Cruz por ter feito uma excursão no exterior sem perder nenhuma partida. A excursão aconteceu durante o mês de março e o time tricolor enfrentou adversários do Oriente Médio (Seleções de diversos países como Kuait, Catar, Arábia) e da Europa (Paris Saint-Germain e Seleção da Romênia).

[editar] Anos 80/2000 - Sucesso Tricolor

Estádio do Arruda
Nos anos 80 os tricolores foram campeões da década, levantando o Campeonato Pernambucano por quatro vezes, em 1983 (Tri Supercampeonato), em 1986, em 1987 e em 1990, último ano desta década.
No dia 1 de abril de 1982, o Estádio do Arruda teve sua ampliação finalizada, podendo receber até 80.000 pessoas. Seu maior público foi no seu torneio de inauguração quando o estádio recebeu incríveis 76.636 pagantes. Posteriormente, em função dos novos parâmetros de conforto e segurança estabelecidos pela FIFA, o Arruda viu a sua capacidade diminuida para cerca de 60.000 pessoas.
Nos anos 90, o Santa conquistou dois títulos estaduais, em 1993 e 1995, ambos diante do Náutico. Já em 1999 a torcida coral pode comemorar o retorno, após onze anos, à Série A do Brasileirão, quando, o Santa foi Vice-campeão da Segundona.
Em 2003 o Santa Cruz fez uma excursão pela Ásia onde participou do Torneio Vinausteel, no Vietnã e sagrou-se campeão invicto. O time tricolor jogou cinco partidas, empatou uma e ganhou as outras quatro. Teve o melhor ataque, a melhor defesa, o maior saldo de gols, o artilheiro da competição e o melhor jogador.
Já em 2005, o time Coral liderou a Série B desde o início do certame, classificando-se para a 2ª fase e novamente ficando em primeiro lugar. Na última fase, o time sagrou-se Vice-campeão da competição, obtendo acesso de volta à Série A do futebol brasileiro novamente.
O ano de 2006 assistiu ao nascimento da Associação dos Torcedores e Amigos do Santa Cruz (ATASC), criada com o objetivo de apoiar o clube financeiramente e investir na área patrimonial, a fim de colaborar com a construção de um Santa Cruz cada vez maior.

[editar] 2006/2009 - O "Fundo do Poço" do Santa
Após perder a emocionante final do Campeonato Pernambucano de 2006 para o Sport, o Santa começou a experimentar uma crise que parece não ter volta. Após uma desastrosa campanha no Campeonato Brasileiro 2006, sendo último colocado na maioria das rodadas, terminou rebaixado para a Série B novamente.
Cansado da gestão considerada como medíocre para o time, os tricolores votaram em massa no então vice-presidente licenciado do clube, Edson Nogueira, garantindo a primeira vitória de uma chapa de oposição na história do clube. Entretanto, a situação só piorou. Em 2007 as coisas pioraram mais ainda. O time foi mal no Campeonato Pernambucano de 2007 com uma fraca 6ª colocação e foi eliminado na primeira fase da Copa do Brasil para o Ulbra-RO, perdendo inclusive no Estádio do Arruda. Na Série B de 2007, o clube realizou uma campanha também fraca que o tragou para o segundo rebaixamento seguido, dessa vez para a Terceira Divisão do Brasileiro de 2008, descenso que foi sacramentado com uma derrota de 2 a 0 para o Criciúma, em Santa Catarina.
Em 2008, o clube ainda tentou se reorganizar para voltar a brilhar, mas ainda não alcançou um bom planejamento. Novamente foi vítima de vários reveses, como a eliminação da Copa do Brasil de novo na primeira fase, a disputa do Hexagonal da Morte do Campeonato Pernambucano, que teve que disputar para se livrar do rebaixamento estadual e a perda de seus melhores jogadores, como Carlinhos Paraíba e Thiago Capixaba. Teve uma campanha abaixo da média na Série C, classificando-se quase que por sorte para a segunda fase. Em 24 de agosto, empatou para o Campinense quando deveria ter vencido e amargou estar "pendurado no precipício", precisando de uma combinação difícil de resultados para escapar do terceiro rebaixamento nacional consecutivo. Porém as chances extremamente remotas de não-rebaixamento foram definitivamente enterradas com a vitória de 5 a 1 do Caxias sobre o Brasil de Pelotas, que preencheu a última vaga dos times desclassificados da segunda fase da Série C e matematicamente rebaixou o Tricolor, que em 2009 poderá disputar a Série D do Campeonato Brasileiro, divisão nacional que terá 40 clubes e que foi confirmada pela CBF em seu calendário, caso consiga um bom desempenho no Campeonato Pernambucano 2009.
Algumas semanas depois do último jogo do time na Série C, um consenso entre as maiores autoridades do clube levou à nomeação de Fernando Bezerra Coelho como candidato único à presidência do biênio 2009-2010. Nos dias subsequentes à sua eleição, várias empresas manifestaram disposição de patrocinar a reestruturação do Santa Cruz. Dentre elas está: Criação de um fundo de Investimento (Santa Cruz S.A) onde a previsão é de 1,5 Milhões mensais; Reestruturação do Arruda, onde todo o gramado foi trocado através da Green Life (Empresa que colocou o gramado no Estádio Olímpico João Havelange (Engenhão), além de todos os banheiros (Pamesa) e instalações eletricas (Philips) que foram reformados. Outra mudança foi o novo visual do estádio com nova pintura como as escamas de uma cobra. Foi adiquirido também o "Expresso Coral" (Apelido escolhido pelos torcedores para o Ônibus de Luxo adquirido pelo clube). Com a intenção de aproximar mais o torcedor Coral com o clube, foi realizada uma votação atraves de SMS, para o Torcedor Coral escolher o novo padão de jogo. Como também será criada uma nova campanha de sócios, que antes mesmo de ser lançada atingiu a marca historia de quase 300% em um unico mês, em relação a gestão anterior.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009



Futebol Profissional
Repetição do time é o segredo do técnico tricolor
Publicado em 12 de fevereiro de 2009, às 21:18
Por Marcos Velloso
A principal característica do técnico Márcio Bittencourt nos seus dez primeiros jogos no comando do Santa Cruz foi a insistência pela manutenção do time. Com uma rodada a ser realizada para o fim do 1° turno do Pernambucano, ele utilizou apenas 22 jogadores do elenco coral. Repetindo o time, o treinador tem um aproveitamento de 76% - sete vitórias, dois empates e uma derrota.No Sport, o técnico Nelsinho Baptista, que tem à sua disposição um grupo entrosado, precisou de 21 atletas para conquistar a primeira parte do Estadual, com uma partida de antecedência.O Santa, por outro lado, fez 24 contratações para a temporada e iniciou sua preparação com esse novo elenco há um mês dez dias. Diante desse cenário, imaginava-se um caminho difícil para Bittencourt encontrar a sua equipe ideal.Mas, em pouco tempo, o treinador conseguiu dar uma “cara” ao Tricolor com a repetição nas escalações. O goleiro André Zuba, o volante Wagner e a dupla de ataque Marcelo Ramos e Márcio foram titulares nos dez jogos no campeonato.Outros quatro jogadores atuaram nove vezes: o lateral-direito Parral (esteve fora de uma partida por suspensão), o zagueiro Sandro (contusão) e os volantes Bilica (suspensão) e Anderson (este foi titular apenas nas últimas três partidas).O meio de campo foi o setor que Márcio Bittencourt utilizou mais jogadores: 11, sendo seis volantes e cinco meias.Quanto ao esquema tático, ele adotou o 4-4-2 da 1ª a 5ª rodada. A partir do esquema 3-5-2, usado da 6ª a 9ª rodada, o Santa ganhou mais estabilidade. Na partida passada, o técnico voltou com o 4-4-2 porque dois zagueiros titulares (Sandro e Thiago Matias) não puderam jogar.No domingo, contra o Vitória, no Arruda, pela última rodada do 1° turno, o Mais Querido poderá ter a volta do esquema com três defensores. Matias, que fez oito partidas no campeonato, cumpriu suspensão na quarta-feira na vitória (3x2) sobre o Petrolina, e Sandro se recupera de lesão.Outro jogador que ficou de fora por questão clínica foi o lateral-esquerdo Adílson. Ele participou de oito partidas e perdeu duas devido a um problema na coxa esquerda.Abaixo, confira a lista de atletas que atuaram nos primeiros dez jogos de Bittencourt no Santa Cruz:Goleiro: André Zuba (10 jogos)Laterais: Parral (9), Adílson (8) e Juca (5)Zagueiros: Sandro (9), Thiago Matias (8), Leandro Camilo (6)Volantes: Wagner (10), Bilica (9), Anderson (9), Memo (6), Elder (5) e Hudson (2)Meias: Leandro Gobatto (6), Willian (5), Juan Felipe (2), Miller (1) e Thiago Henrique (1)Atacantes: Marcelo Ramos (10), Márcio (10), Pedro Henrique (5) e Roger

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Clube
Arruda quase pronto para receber Seleção Brasileira
Publicado em 09 de fevereiro de 2009, às 14:54
Por Redação CoralNET
Na última sexta-feira, a torcida tricolor recebeu a notícia que o Mundão do Arruda voltará a receber a Seleção Brasileira depois de 14 anos. Quem confirmou o jogo no Recife foi o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, que adiantou que o adversário será o Paraguai, pelas Eliminatórias, no dia 10 de junho.Como bom anfitrião, o Santa Cruz Futebol Clube já começou a pensar em como receberá a Seleção em seu estádio. O presidente da Comissão Patrimonial do clube, José Augusto Alves de Paula, garante que o Arruda está em condições de ser palco do jogo e que até o dia da partida mais melhorias deverão ser realizadas no estádio.“Desde o início das reformas a diretoria do Santa Cruz esteve de posse de um caderno de encargos da CBF e trabalhou para cumpri-lo. Não estamos 100% ainda, mas o estádio já atende boa parte do que é solicitado pela CBF”, afirma Alves de Paula. O dirigente coral cita alguns exemplos de recomendações que o clube já atende. “Na parte da drenagem do gramado está tudo perfeito. Também estamos aprimorando o circuito de câmeras. Iremos colocar 200 câmeras, apesar da CBF não especificar esse número”, adianta.Alves de Paula também explica que, independente da vinda da Seleção, as reformas no Arruda continuaram após a reinauguração, no dia 18 de janeiro e cita algumas ações que estão sendo postas em prática ou que logo serão iniciadas. “Nossa maior prioridade no momento é a pintura, interna e externa. Há também o circuito de câmeras, que já está sendo implementado. Vamos fazer uma sala para o policiamento e ampliar a colocação do guarda-corpo na mureta da arquibancadas inferior e superior, pois hoje ele está em 80% do estádio. Também iremos concluir a instalação das cadeiras. Hoje faltam cerca de mil assentos. Será um trabalho feito com calma, pois não há mais prazo a cumprir, como anteriormente”, explica.CLÁSSICO - O dirigente também foi questionado sobre os prejuízos sofridos com o Clássico das Emoções desse domingo. Segundo Alves de Paula, o vandalismo não causou muitos danos ao patrimônio coral. “Nada de muito grave aconteceu, apenas algumas torneiras arrancadas dos banheiros no espaço da torcida visitante e um muro que cedeu nas proximidades da lojinha, na parte externa, que já está sendo reerguido. Iremos concluir a avaliação dos danos amanhã, mas a principio não houve nada de mais grave”, disse.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009



Futebol Profissional
Inversão de posições acaba dando certo no clássico
Publicado em 09 de fevereiro de 2009, às 20:02
Por Marcos Velloso
Ontem, no clássico entre Santa Cruz e Sport (1x1), no Arruda, o zagueiro Sandro surpreendeu a todos ao realizar a assistência para o gol tricolor, aos 42 minutos do segundo tempo. O lance nasceu de um escanteio pela direita, no qual o defensor levantou a bola na cabeça do ala esquerdo Adílson.Com o placar desfavorável e faltando pouco tempo para o fim do jogo, Sandro era o jogador mais próximo do Santa para cobrar o tiro de canto. “Eu não me conformava com resultado e na hora eu não ia esperar o Adílson sair lá do outro lado pra bater o escanteio. Então, eu peguei a bola e joguei dentro da área e, por incrível que pareça, o Adílson fez. Era pra eu estar na área e ele ter batido o escanteio”, revela o capitão coral.Com o resultado do Clássico das Multidões, o Sport manteve os cinco pontos à frente do Mais Querido e tem boas chances de conquistar o 1º turno, já que restam apenas duas rodadas. Mas, Sandro lembra que o rubro-negro foi beneficiado pela tabela. “O 1º turno foi feito para o Sport ganhar. Não vou tirar os méritos, mas não necessitava de tantos jogos em casa. Foi complicada essa tabela.”Ao todo, o Sport irá fazer seis jogos na Ilha do Retiro, dos 11 desta etapa. O Santa, por outro lado, vai terminar o turno com cinco jogos no Arruda. Vale lembrar que no 2° turno os mandos de campo serão invertidos.VIAGEM – A delegação do Santa Cruz viaja nesta terça-feira, às 12h50, para Petrolina, onde enfrenta o time local na quarta-feira. Antes, amanhã pela manhã os jogadores farão o último treino no Arruda antes do jogo, que acontece às 21h, no Estádio Paulo Coelho.O retorno ao Recife será na quinta, às 6h20.Nessa segunda-feira, o elenco tricolor se reapresentou após o empate com o Sport. Aqueles que atuaram na partida participaram de um treino regenerativo, e os que não jogaram contra o rival trabalharam no Estádio Ademir Cunha, em Paulista.O zagueiro Daniel está vetado pelo departamento médico para pegar o Petrolina

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Futebol Profissional
Bittencourt: “Seria injusto se a gente perdesse”
Publicado em 08 de fevereiro de 2009, às 20:04
Por coral-sp
No Clássico das Multidões deste domingo, no Arruda, pela 9ª rodada do Campeonato Pernambucano, o Santa Cruz manteve o controle do jogo durante a maior parte do encontro, mas chegou ao gol empate por 1x1 somente aos 42 minutos do segundo tempo, através do ala esquerdo Adílson. Esse gol, que definiu o resultado final, trouxe mais justiça ao rendimento das duas equipes, na visão do técnico Márcio Bittencourt.“Foi um grande clássico, com muita emoção no final e seria injusto se a gente perdesse”, disse o treinador coral.Com o placar, o Santa acabou com o 100 por cento de aproveitamento do rubro-negro, que lidera o 1° turno do Estadual, com 25 pontos, seguido pelo Tricolor, com 20. Além disso, o empate impediu que o Sport comemorasse hoje a conquista do turno.Restando duas rodadas para o fim desta etapa do Pernambucano, o rival coral precisa apenas de uma vitória em dos dois jogos (Central, fora, e Náutico, casa). Apesar de o resultado deste domingo não ter sido o ideal, a torcida do Santa Cruz saiu do Arruda satisfeita porque viu um time guerreiro o tempo todo em campo. Por isso, Bittencourt atesta que a equipe está no caminho certo. “O grupo vem crescendo. Ele jogou futebol e o importante é isso. A gente sabia que esse grupo ia amadurecer, ia ter uma postura de equipe.”Logo depois do gol do Sport, marcado por Ciro aos 37 minutos do segundo tempo, o Santa teve a chance de empatar o clássico com Marcelo Ramos, em cobrança de pênalti. Mas, o artilheiro do campeonato (8 gols) mandou a bola na trave. O Mais Querido não se abateu e fez o seu gol três minutos depois do erro de Ramos, que não perderá o carinho do torcedor por conta desse lance. “O Marcelo tem muito crédito. A bola não entrou, mas o time batalhou e conseguiu o empate”, afirma Bittencourt.Vale lembrar que o pênalti surgiu após uma jogada do atacante Pedro Henrique, que mais uma vez entrou no segundo tempo e deu um novo ânimo ao Santa. “Eu sei que quando Pedro entra põe fogo no jogo e eu iria por três atacantes, mas o Thiago sentiu. Eu ainda pretendo usar três atacantes. Não sou covarde não”, observou o técnico.Para um time formado há pouco mais de um mês, a campanha tricolor surpreende - seis vitórias, dois empates e uma derrota (74 por cento de aproveitamento). Márcio Bittencourt lembra, no entanto, que nada foi ganho ainda e muita coisa está por vir. “A gente está engatinhando. O lema do meu grupo é pé no chão, a gente respeita as outras duas forças que têm uma grande estrutura.”O mais importante foi o espírito de luta da equipe que orgulha o torcedor e traz novas perspectivas, depois de três rebaixamentos seguidos no Campeonato Brasileiro. “O torcedor do Santa Cruz gostaria de sair com uma vitória, mas, no contexto da partida, ela viu o time lutando, buscando, que não se acorvadou e buscou o resultado até o final. Ele sabe hoje que vai ter um time brigando com a camisa do Santa Cruz”, finalizou Márcio Bittencourt.
Domingo, 8 de fevereiro de 2009, 18h57 Atualizada às 19h29
Santa Cruz empata no fim e adia título do Sport
Em duelo cheio de emoções, Sport e Santa Cruz ficaram no empate e o título do primeiro turno do Campeonato Pernambucano ainda não tem dono. No Estádio Arruda, neste domingo, Ciro quase deu o título para os visitantes, mas Adílson empatou no fim e adiou a decisão.
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Na primeira etapa, Sport e Santa Cruz proporcionaram poucos lances de perigo no Arruda. A melhor oportunidade partiu dos pés de Paulo Baier, que bateu aos 34min para boa defesa do goleiro André Zuba. A melhor oportunidade dos donos da casa veio com Márcio, que chegou a driblar o arqueiro Magrão, mas não conseguiu concluir, desequilibrado.
Nelsinho Baptista fez três alterações para melhorar o Sport, lançando Andrade, Moacir e Ciro na segunda etapa - respectivamente, nos lugares de Sandro Goiano, Fumagalli e Dutra -, mas demorou a encontrar o caminho para o gol do Santa Cruz.
Aos 37min, o Sport botou a mão no título. O jovem Ciro tabelou com Paulo Baier e concluiu para as redes, levando a torcida do clube rubro-negro ao delírio. Um minuto depois, foi a vez de o Santa Cruz se aproximar do empate: Marcelo Ramos teve grande oportunidade para marcar, mas bateu um pênalti na trave e calou o Arruda.
Insistindo em busca do empate, o Santa Cruz deu demonstração de força aos 42min. O lateral-esquerdo Adílson saltou após cruzamento de Sandro e enfiou a cabeça na bola para empatar.
Com o empate, o Sport frustra a chance de ser campeão do turno no Arruda, mas ainda tem boas chances de garantir a conquista. Com 25 pontos, tem cinco a mais que o Santa Cruz, que é vice-líder, a duas rodadas do fim.
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